Seus ROBs previam mobilidade necessária para que os infantes acompanhassem os carros de combate em meio a terra devastada e velocidade condizente em campo aberto e estradas. Seu armamento deveria destruir veículos leves e ter capacidade de apoio a tropa desembarcada ou não, pois esta deveria poder combater do interior do veículo. A blindagem deveria oferecer proteção contra projéteis de 12,7 mm e fragmentos de artilharia, além de projéteis de até 23 mm na parte frontal.
Sua filosofia de desenvolvimento enfatizou a necessidade de desembarque da infantaria da Segunda Guerra Mundial que era transportada em veículos adaptados, que não permitiam o combate embarcado e não ofereciam proteção NBC, atuando como "táxis de combate", recuando após o desembarque.
O resultado foi um veículo compacto, com blindagem frontal apresentando perfil muito inclinado que aumenta em muito a probabilidade de ricochete e armadura que proporciona proteção contra projéteis de 12,7 m e fragmentos de artilharia pesados de todas as distâncias, e pode resistir a impactos do canhão Oerlinkon de 20 mm para disparos a mais de 100 m, sendo que esta resistência varia de acordo com a fábrica que o construiu. Nas laterais, teto e parte traseira a proteção é total contra disparos de 7,62 mm e fragmentos de artilharia de intensidade moderada, porém é vulnerável a impactos de 12,7 mm próximos e fragmentos de artilharia pesada. Nos conflitos do Afeganistão e Chechênia as portas traseiras e escotilhas foram perfuradas por munição de 7,62 mm disparadas de 30 a 50 metros, porém em testes estas mesmas portas com os tanque de combustível cheios de areia resistiu a impactos de 12,7 mm. Na Guerra do Golfo esta blindagem demonstrou ser vulnerável ao canhão de 25 mm do Bradley. Em todas as situações a torre resistiu bem, pois além de armadura mais grossa é um alvo pequeno. A armadura da torre varia de 13 (30°) a 23 mm (42°), a frontal é de 7 (80°) a 19 mm (36°), a lateral de 16 (14º a 18 mm (0°), sendo de 33 mm o reparo da arma e a parte superior de 6 mm.
Apresenta pouca proteção contraminas anticarro e IEDs, como se verificou no conflito do Afeganistão, com pesadas perdas de motoristas e comandantes do carro. Motoristas passaram a colocar sacos de areia sob o seu compartimento. A partir de 1982 a variante BMP-1Ds passaram a contar com blindagem adicional no compartimento do motorista e comandante. Sua armadura também é insuficiente contra rojões AC, o que levou os infantes soviéticos no Afeganistão a usarem a parte superior externa do BMP para se acomodarem.
Construído em aço soldado laminado, o veículo é totalmente anfíbio, podendo atravessar águas calmas apenas a velocidade de 8 km/h com propulsão pelas lagartas, com a proteção dianteira contra ondas erguida, que oferece alguma proteção balística adicional, porém não tem capacidade para desembarque marítimo. O motorista está posicionado a frente no lado esquerdo com o motor a direita, atrás dele posiciona-se o comandante do grupo e operando a torre de armas está o atirador, um grupo de mais 8 infantes é transportado no compartimento traseiro. 8 seteiras mais uma, 4 em cada lateral e uma na porta traseira, permitem que os infantes façam fogo do interior do veículo, que é apertado e não permite o transporte interno de muito equipamento pessoal, que deve ser transportado a retaguarda da torre na parte externa, limitando seu giro. O combustível é acomodado entre os assentos, assim como baterias e ferramental. 4 escotilhas na parte superior permite acesso dos infantes ao exterior, assim como uma porta na parte traseira que também possui tanque de combustível. Atirar pela seteiras com o veículo em movimento requer treinamento apurado, nem sempre disponível, mas é muito útil em combates urbanos.
O motorista dispõem de 3 periscópios, podendo ser instalados períscópios com intensificador de visão noturna binocular. O posto do comandante dispõem de holofote infravermelho removível com dispositivo binocular com ampliação e modo dia/noite para 400 metros e radiocomunicador. A torre é de operação elétrica e seu giro é prejudicado pela posição do holofote, que requer a elevação da arma principal para ser feito. Quando a arma está apontada para trás impede a abertura das escotilhas da tropa. O atirador dispõem de periscópio dual dia/noite com ampliação 6x e intensificador noturno, telêmetro ótico e holofote infravermelho/luz branca.
O motorista dispõem de 3 periscópios, podendo ser instalados períscópios com intensificador de visão noturna binocular. O posto do comandante dispõem de holofote infravermelho removível com dispositivo binocular com ampliação e modo dia/noite para 400 metros e radiocomunicador. A torre é de operação elétrica e seu giro é prejudicado pela posição do holofote, que requer a elevação da arma principal para ser feito. Quando a arma está apontada para trás impede a abertura das escotilhas da tropa. O atirador dispõem de periscópio dual dia/noite com ampliação 6x e intensificador noturno, telêmetro ótico e holofote infravermelho/luz branca.
O armamento consiste em um canhão de baixa pressão 2A28 Grom de 73 mm de operação semi-automática para alvejar veículos até 700 m com cadência de 8 a 10 TPM, que deve retornar a elevação de 3° após cada disparo para carregamento se o carregador automático for usado, e sua munição PG-15V pode penetrar blindagens de até 350 mm. A muniçãp PG-9 modernizada pode penetrar até 400 mm a até 500 m. O OG-15V tem o dobro da carga do PG-15V e é utilizado contra alvos macios ou tropas. Uma metralhadora PKT 7,62 mm é monta coaxialmente ao canhão. Devido a ênfase ao fogo anticarro esta configuração de armamento não foi efetiva contra infantaria fortificada, devido ao limitado ângulo vertical da arma. Sobre o reparo do canhão montou-se o lançador para o ATGW 9M14 Malyutka (AT-3A Sagger A) para alvos entre 500 e 3000 m, de disparo diurno e com veículo parado. Carrega 2 cargas na torre e 2 no casco. A recarga das ATGW é problemática sob condições NBC, pois a abertura do compartimento pode contaminar o interior.
O veículo está potenciado com um motor diesel UDT-20 de 6 cilindros em V de 15,8 litros e 300 hp acoplado uma transmissão manual de 5 marchas com tanque de combustível de 462 litros que lhe proporciona um autonomia de 600 km. Pode cruzar a 65 km/h na estrada e 45 km/h fora dela. Supera obstáculos verticais de 0,7 m de trincheiras de 2,5 m. Pode operar a inclinações laterais de 25° e superar ladeiras de até 35º. Sua suspensão do tipo barras de torção apoiam 6 rodas de cada lado que distribuem o peso do carro sobre sua lagarta, com polia tratora a frente e tensora a ré, que exerce uma pressão sobre o solo de 0,6 kg/cm², podendo atravessar terreno pantanoso e neve. A relação potência/peso é 22,7 hp/ton.
O veículo está potenciado com um motor diesel UDT-20 de 6 cilindros em V de 15,8 litros e 300 hp acoplado uma transmissão manual de 5 marchas com tanque de combustível de 462 litros que lhe proporciona um autonomia de 600 km. Pode cruzar a 65 km/h na estrada e 45 km/h fora dela. Supera obstáculos verticais de 0,7 m de trincheiras de 2,5 m. Pode operar a inclinações laterais de 25° e superar ladeiras de até 35º. Sua suspensão do tipo barras de torção apoiam 6 rodas de cada lado que distribuem o peso do carro sobre sua lagarta, com polia tratora a frente e tensora a ré, que exerce uma pressão sobre o solo de 0,6 kg/cm², podendo atravessar terreno pantanoso e neve. A relação potência/peso é 22,7 hp/ton.
Mede 6,73 m de comprimento, 2,94 m de largura de 2,068 m de altura. Pesa 13,2 ton e mede 0,37 m do solo. A baixa silhueta e compacidade do veículo são um de seus pontos fortes a distribuição motor, compartimento da infantaria e depósitos de munição se tornaram padrão para muitos APCs/IFVs. O tanque de combustível entre os assentos da infantaria os torna vulnerável a explosão deste e os tanques na porta traseira só devem ser usados em deslocamentos para aumentar o alcance. Em combate devem ser preenchidos com areia aumentando a proteção. A ausência de ar-condicionado torna sua operação complicada em climas quentes forçando a abertura das portas superiores, tornando a infanatria vulnerável a atiradores em posições superiores. Alguns modelos de exportação foram equipados.
Mais de 20.000 unidades foram produzidas na URSS e nas fábricas licenciadas da república Tcheca, Romênia e Índia. A China produziu uma versão não licenciada, cerca de 3.000 unidades.
Operadores
Abkhazia, Afeganistão, Albânia, Angola, Argélia, Azerbaijão, Belarus, Brunei, Bulgária, Camboja, China, Coréia do Norte, Costa do Marfim, Cuba, Egito, Eslováquia, Guiné Equatorial, Eritréia, Etiópia, Geórgia, Grécia, Hungria, Índia, Irã, Iraque, Israel, Kasaquistão, Líbia, Mongólia, Marrocos, Moçambique, Moldávia, Myannar, Ossétia do Sul, Polônia, Quirguistão, República Democrática do Congo, República Nagorno-Karabakh, República Tcheca,Romênia, Ruanda, Rússia, SADR, Sri-Lanka, Sudão, Síria, Tadjquistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uruguai, Uzbequistão, Vietnam, Yemen.
Mais de 20.000 unidades foram produzidas na URSS e nas fábricas licenciadas da república Tcheca, Romênia e Índia. A China produziu uma versão não licenciada, cerca de 3.000 unidades.
Operadores
Abkhazia, Afeganistão, Albânia, Angola, Argélia, Azerbaijão, Belarus, Brunei, Bulgária, Camboja, China, Coréia do Norte, Costa do Marfim, Cuba, Egito, Eslováquia, Guiné Equatorial, Eritréia, Etiópia, Geórgia, Grécia, Hungria, Índia, Irã, Iraque, Israel, Kasaquistão, Líbia, Mongólia, Marrocos, Moçambique, Moldávia, Myannar, Ossétia do Sul, Polônia, Quirguistão, República Democrática do Congo, República Nagorno-Karabakh, República Tcheca,Romênia, Ruanda, Rússia, SADR, Sri-Lanka, Sudão, Síria, Tadjquistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uruguai, Uzbequistão, Vietnam, Yemen.
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