O M1 Abrams é o MBT padrão das forças blindadas do US Army e US Marine Corps, equipando também os exércitos de países aliados, como o Egito, Arábia Saudita, Austrália e Kuwait. É considerado um dos mais eficientes MBTs da atualidade, seja pelo protagonismo dos EUA no cenário mundial ou pela sua participação intensa nas campanhas em que está ou esteve envolvido, contabilizando larga experiência de combate. Ele se propõem a rivalizar de frente com qualquer outro similar existente no mundo, destruindo seus adversários e protegendo sua tripulação em todos os cenários concebíveis até então.
Pode atuar em
qualquer condição meteorológica, de dia ou a noite em campo de batalha não
linear, como é característica dos conflitos recentes, oferecendo aos seus
tripulantes poder de fogo, capacidade de manobra e proteção blindada através do uso
de sistemas inteligentes de fusão de dados digitais que oferecem alto nível de
consciência situacional.
Desde 1980,
quando entrou em serviço, 3 versões diferentes foram postas em serviço, sendo o
M1 original e seus aperfeiçoamentos M1A1 e M1A2, sendo que mais de 8.800
unidades das três versões já foram entregues aos seus operadores.
O modelo M1A1, produzido de 1985 a 1993, substituiu o canhão principal de 105 mm da versão anterior por uma peça de 120 mm, além de outras melhorias na suspensão, nova torre, blindagem mais eficaz e sistemas NBC melhorados. A versão A2 incorpora ainda dispositivo de visão IR para o comandante do carro, e sistemas de consciência situacional integrados aos demais veículos da unidade e escalão superior, consolidando o conceito de armas combinadas dentro do conceito de NCW. O US Army está convertendo os modelos M1 em M1A2, ao invés de encomendar novas unidades. Um sistema de mira FLIR e C2 digital também está sendo incorporado.
O modelo M1A1, produzido de 1985 a 1993, substituiu o canhão principal de 105 mm da versão anterior por uma peça de 120 mm, além de outras melhorias na suspensão, nova torre, blindagem mais eficaz e sistemas NBC melhorados. A versão A2 incorpora ainda dispositivo de visão IR para o comandante do carro, e sistemas de consciência situacional integrados aos demais veículos da unidade e escalão superior, consolidando o conceito de armas combinadas dentro do conceito de NCW. O US Army está convertendo os modelos M1 em M1A2, ao invés de encomendar novas unidades. Um sistema de mira FLIR e C2 digital também está sendo incorporado.
M1
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M1A1
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M1A2
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Comprimento:
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9,77 m
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9,83 m
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Largura:
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3,66 m
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Altura:
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2,37 m
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2,43 m
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Velocidade máxima:
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72 km/h
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67 km/h
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Velocidade off-road:
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49 km/h
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Velocidade aclive 10%:
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32 km/h
|
27 km/h
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Velocidade aclive 60%
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7,2 km/h
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6,6 km/h
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Aceleração 0-32 km/h
|
7 s
|
7,2 s
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Autonomia:
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442 km
|
426 km
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Peso:
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60 ton
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67,6 ton
|
68,7 ton
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Armamento:
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M68 A1 105 mm raiado
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M256 120 mm liso
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Tripulação:
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4
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Altura do solo:
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0,48 m
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Pressão sobre o solo:
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13,1 psi
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13,8 psi
|
15,4 psi
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Trincheira:
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1,24 m
|
1,07 m
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Obstáculo vertical:
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Motor
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Turbina à gás AGT-1500 de 1.500 hp
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Relação potência-peso:
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25 hp/ton
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23,8 hp/ton
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21,6 hp/ton
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Transmissão:
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Hidrocinética 4 marchas a frente a 2 a ré
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Em serviço desde 1980, teve seu batismo de fogo quando em agosto de 1990 quando os EUA fizeram frente a invasão do Kuwait pelas forças iraquianas, onde pairavam dúvidas sobre sua capacidade operacional longe de suas instalações de manutenção de tempos de paz e sob o inclemente assédio da abrasão do deserto por meses a fio, bem como da resistência das antenas da torre. Sua logística se mostrou complicada devido ao seu alto peso de mais de 60 ton, tendo na campanha do Kuwait os cargueiros C-5 Galaxy podido transportar apenas 1 unidade por viagem, sendo que em sua maioria foram transportados por navios, demonstrando pouca mobilidade estratégica, característica também de outros carros de combate de peso superior.
Os modelos M1 estão equipados com uma turbina a gás Lycoming Textron de 1.500 hp, acoplados a uma transmissão hidrocinética Allison com 4 marchas a frente e 2 a ré, podendo cruzar até 442 km sem reabastecimento atingindo uma velocidade máxima de 72 km/h. Seu armamento principal é um canhão raiado de 105 mm, com capacidade de fogo tando diurno como noturno dotado de computador balístico digital. Combustível e munição possuem compartimentos protegidos melhorando a capacidade de sobrevivência da tripulação, e o casco dotado de armadura baseada na tecnologia Chobham britânica, podendo ter adições de blindagem reativa, se necessário.
A Guerra do Kuwait foi a oportunidade para se avaliar o desempenho do M1A1 em situação real pois enfrentou os carros russos T-72 com canhão de 125 mm e tecnologia similar, que se mostrou inferior e mais próximo ao M-60, e outros carros mais antigos como os T-62 e T-54, nitidamente inferiores. Sua capacidade de disparar em movimento mesmo em terreno acidentado graças ao canhão estabilizado, com seus dispositivos de visão térmica que permitiam ver a noite, ou sob fumaça e poeira. Pouco tanques foram inutilizados, principalmente para minas, porém nenhum tripulante foi perdido, houveram poucas falhas mecânicas e sua disponibilidade se manteve em 90%, sem precedentes.
O M1A1 é o primeiro aperfeiçoamento do M1, que incorporou uma canhão Rheinmetall de alma lisa e 120 mm M256, que demonstrou precisão a 4.000 m no Iraque, disparando munição APFSDS de urânio empobrecido, com densidade 2,5x maior que o aço e características de penetração superiores. Carrega ainda uma metralhadora de 12,7 mm para o comandante e uma de 7,62 mm para o carregador, além de uma coaxial de 7,62 mm. O comandante do carro dispõem de 6 periscópios para visão 360°, visualizador térmico independente, designação de alvos digital, podendo o comandante disparar o canhão. O imageador térmico exibe suas imagens na ocular do atirador, os dados do telêmetro laser e de velocidade e direção do vento, e nivelamento são transferidos diretamente para o computador balístico, e os dados de tipo de munição, temperatura ambiente e pressão barométrica são alimentados manualmente, que de posse deles calcula a solução de tiro.
O carregador posiciona-se no lado esquerdo da torre e não tem equipamentos de fogo. O motorista possui 3 periscópios com o central equipado com intensificador noturnos, e permitem manobras a noite e com poeira e fumaça.
A torre conta com 2 lançadores de fumígenos M250 de 6 canos, um em cada lado, com granadas de fósforo que mascara assinatura térmica. Possui sistema anti-incêndio e sistema de sobrepressão de ar limpo para proteção NBC, com alertas para agentes nocivos
Os M1A2 estão sendo produzidos a partir de modelos M1 antigos, e sua principal inovação é sua capacidade de comando e controle que resultam no aumento de sua letalidade, que concatena a integração total dos sensores, interface do operador e sistema de armas, dando a consciência situacional semelhante a de um caça moderno, com processadores e monitores de última geração, permitindo alta letalidade e baixo risco de fratricídio. Incorpora uma unidade APU de alta capacidade que permite operar os sistemas com o motor principal desligado. Possui sistema de controle ambiental e alta capacidade de compartilhamento de dados com outras unidades de um sistema da armas combinadas. Seu sistemas estão integrado aos sistemas táticos e logísticos do escalão superior em tempo real, sendo a posição de cada carro constantemente conhecida, conforme os modernos conceitos de NCW.
Foram desenvolvidas ainda o M1A2SEP com sistemas de informação mais apurados e que apresenta as soluções de tiro ao comandante na forma de uma lista de opções de forma automática, bastando a seleção para que o processo se dê de forma totalmente independente dos operadores, aumentando a eficácia pela maior precisão e velocidade de resposta. O Kit TUSK se propõem a disponibilizar um M1 para ambientes de guerra assimétrica com maior proteção a tripulação contra IEDs e operação em ambiente urbano, metralhadora controlada remotamente, módulos de blindagem reativa e a reedição do "telefone do infante", um sistema para comunicação com a tropa a pé.
A Guerra do Kuwait foi a oportunidade para se avaliar o desempenho do M1A1 em situação real pois enfrentou os carros russos T-72 com canhão de 125 mm e tecnologia similar, que se mostrou inferior e mais próximo ao M-60, e outros carros mais antigos como os T-62 e T-54, nitidamente inferiores. Sua capacidade de disparar em movimento mesmo em terreno acidentado graças ao canhão estabilizado, com seus dispositivos de visão térmica que permitiam ver a noite, ou sob fumaça e poeira. Pouco tanques foram inutilizados, principalmente para minas, porém nenhum tripulante foi perdido, houveram poucas falhas mecânicas e sua disponibilidade se manteve em 90%, sem precedentes.
O M1A1 é o primeiro aperfeiçoamento do M1, que incorporou uma canhão Rheinmetall de alma lisa e 120 mm M256, que demonstrou precisão a 4.000 m no Iraque, disparando munição APFSDS de urânio empobrecido, com densidade 2,5x maior que o aço e características de penetração superiores. Carrega ainda uma metralhadora de 12,7 mm para o comandante e uma de 7,62 mm para o carregador, além de uma coaxial de 7,62 mm. O comandante do carro dispõem de 6 periscópios para visão 360°, visualizador térmico independente, designação de alvos digital, podendo o comandante disparar o canhão. O imageador térmico exibe suas imagens na ocular do atirador, os dados do telêmetro laser e de velocidade e direção do vento, e nivelamento são transferidos diretamente para o computador balístico, e os dados de tipo de munição, temperatura ambiente e pressão barométrica são alimentados manualmente, que de posse deles calcula a solução de tiro.
O carregador posiciona-se no lado esquerdo da torre e não tem equipamentos de fogo. O motorista possui 3 periscópios com o central equipado com intensificador noturnos, e permitem manobras a noite e com poeira e fumaça.
A torre conta com 2 lançadores de fumígenos M250 de 6 canos, um em cada lado, com granadas de fósforo que mascara assinatura térmica. Possui sistema anti-incêndio e sistema de sobrepressão de ar limpo para proteção NBC, com alertas para agentes nocivos
Os M1A2 estão sendo produzidos a partir de modelos M1 antigos, e sua principal inovação é sua capacidade de comando e controle que resultam no aumento de sua letalidade, que concatena a integração total dos sensores, interface do operador e sistema de armas, dando a consciência situacional semelhante a de um caça moderno, com processadores e monitores de última geração, permitindo alta letalidade e baixo risco de fratricídio. Incorpora uma unidade APU de alta capacidade que permite operar os sistemas com o motor principal desligado. Possui sistema de controle ambiental e alta capacidade de compartilhamento de dados com outras unidades de um sistema da armas combinadas. Seu sistemas estão integrado aos sistemas táticos e logísticos do escalão superior em tempo real, sendo a posição de cada carro constantemente conhecida, conforme os modernos conceitos de NCW.
Foram desenvolvidas ainda o M1A2SEP com sistemas de informação mais apurados e que apresenta as soluções de tiro ao comandante na forma de uma lista de opções de forma automática, bastando a seleção para que o processo se dê de forma totalmente independente dos operadores, aumentando a eficácia pela maior precisão e velocidade de resposta. O Kit TUSK se propõem a disponibilizar um M1 para ambientes de guerra assimétrica com maior proteção a tripulação contra IEDs e operação em ambiente urbano, metralhadora controlada remotamente, módulos de blindagem reativa e a reedição do "telefone do infante", um sistema para comunicação com a tropa a pé.
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